sexta-feira, 10 de outubro de 2008

ESSE ESTÁ FORA DA ORDEM

Amassou e não rasgou o papel onde escrevera O BASALTO RUSSO. Os dias parecem poucos, mas independe das horas a serena volúpia do instante. Nem poderia dizer que esperava por isso - é como se soubesse, desde o primeiro distante afeto por aquele lugar, que seria também parte daquelas pedras. Uma vez teria sido bastante para estar lá para sempre. Meses idos, ainda tem nas vistas o ardor úmido de um cotidiano frio ar de verão. Escrevera algumas palavras no caderninho de notas. Enquanto o basalto, estanque e firme base da vida de um povo a quem o personagem principal se une, inscreve no peito deste protagonista a marca de um eterno anoitecer russo,antes soviético.